11 Maneiras bizarras de morrer
11. Morte por bueiro
© Edward Shaw / iStockphoto Desparecer sugado por um bueiro é comum em enxurradas e enchentes, mas e quando a vítima fica presa pela cabeça ao tenta resgatar sua carteira? |
Essa morte bizarra e triste é um bom exemplo de má sorte trágica. Em 2008, um canadense morreu depois de tentar recuperar sua carteira roubada de uma boca de lobo. A carteira e alguns pertences foram roubados depois que o homem de 57 anos os deixara em um posto de gasolina. Ele chamou a polícia antes de encontrar a carteira jogada num bueiro próximo. O homem tentou sem sucesso alcançá-la pouco antes da polícia chegar, que o aconselhou a não tentar novamente. Mas o homem voltou depois, removeu a grade do bueiro e fez uma nova tentativa. Quando o policial que estava investigando o crime percebeu que o caminhão do homem tinha voltado, ele foi checar o bueiro e descobriu o homem preso pela cabeça vários metros abaixo da rua. A vítima ainda estava viva e assim ficou até que os bombeiros a tiraram de lá. Infelizmente, ele morreu no hospital logo depois.
10. Morte por desodorante
iStockphoto O que era para evitar odor de suor, foi letal para um garoto inglês de 16 anos |
Em 1998, um garoto de 16 anos morreu na Inglaterra de ataque cardíaco depois de ser exposto a muito gás de desodorante. Na época da morte, a BBC afirmou que, desde 1971, mais de 130 pessoas haviam morrido depois de inalarem propositalmente gás de desodorante aerosol, mas a morte do garoto foi apenas um caso acidental [fonte: BBC]. Parece que ele era obcecado por higiene pessoal e cheiro de frescor, por isso ele vaporizava seu corpo todo com desodorante ao menos duas vezes por dia.O garoto exagerava tanto, que às vezes sua família podia sentir o cheiro no andar de baixo da casa. Apesar disso, eles nunca pensaram que o garoto estisse em perigo. A autópsia revelou que ele tinha 10 vezes a quantidade letal de butano e propano em sua corrente sanguínea. Acontece que o garoto usou o desodorante em um espaço relativamente confinado, embora as embalagens recomendassem usuá-lo em áreas bem ventiladas.
Deve-se observar que em estudos realizados pela Associação Britânica de Fabricantes de Aerossóis e pela unidade de toxicologia do Hospital de George, em Londres, os pesquisadores não conseguiram reproduzir as condições que levariam a efeitos danosos ou fatais da excessiva vaporização de produtos aerossóis em espaços confinados.
9. Morte por barba
© Jerry Moorman / iStockphoto Você já imaginou ficar preso na barba e não conseguir fugir de um incêndio? |
Em novembro de 2008, um professor canadense chamado Sarwan Singh entrou para o livro Guinness por ter a barba mais longa que qualquer homem vivo. Ela pendia por impressionantes 2,36 m a partir do queixo. Mas o recorde de todos os tempos para a barba mais longa vai para o norueguê que deixou a barba crscer até 5,3 m. Seu nome era Hans Langseth, e ele morreu em 1927. Sua barba foi exibida no Instituto Smithsoniano. Nenhum desses homens teve muito problema com suas barbas. O mesmo não pode ser dito de um austríaco do século 16. A barba de Hans Steininger tinha só 1,4 m, mas foi suficiente para levá-lo à morte. Hans costumava manter sua barba enrolada em uma bolsa de couro, mas esqueceu-se de fazê-lo em um dia de 1567. Um incêndio estourou em sua cidade naquele dia e ele ficou enrolado na barba enquanto tentava escapar. Há relatos conflitantes sobre se Steininger quebrou seu pescoço ou se morreu no incêndio, mas as duas mortes são bizarras.
8. Morte por ovelha faminta
© Lee Torrens / iStockphoto Ovelhas parecem inofensivas, não é? Mas elas podem sentir fome, muita fome |
7. Morte por sutiã
© emre ogan / iStockphoto Modelos de sutiãs como este costumam ter reforço metálico no bojo. Melhor evitá-lo em dia de tempestade |
6. Morte por videogame
© Adam Filipowicz / iStockphoto Sessões muito longas de videogame podem levar à exaustão e, em alguns casos, à morte |
5. Morte por melaço
© Michal Szota / iStockphoto Imagine uma onda gigantesca de melaço engolindo você. Morte doce, mas nada agradável |
Essa não foi apenas uma, mas 21 mortes – todas provocadas pela mesma causa bizarra. Em um dia quente de janeiro de 1919, em Boston, um enorme tanque contendo cerca de 9,5 milhões de litros de melaço explodiu no bairro North End. O tanque tinha 15,2 m de altura e 27,4 m de diâmetro e estava situado na zona portuária, em uma área habitada por imigrantes italianos. Ninguém sabe ao certo o que causou a explosão que lançou estilhaços a até 61 metros no ar.Algumas das mortes foram atribuídas à força do deslocamento de ar provocado pela explosão em si, e é impossível dizer agora quantos exatamente pereceram em consequência disso. Mas nós sabemos que a explosão provocou uma parede de melaço de 7,6 m de altura que fluiu para o bairro a uma velocidade estimada de 56,3 km/h. A onda pegajosa derrubou pessoas e engoliu-as, levando-as a afogarem-se no líquido marrom grudento.
Levou meses para limpar a bagunça. Moradores do azarado bairro afirmam que ainda hoje é possível sentir o cheiro do melaço nos dias quentes de verão.
4. Morte pelo sinal de Hollywood
Divulgação Hollywood, onde muitos saltam para a fama – ou para a morte |
Hollywood deixou mais do que uns poucos sonhos de fama e fortuna destruídos ao longo dos anos. A mais famosa dessas histórias tristes é provavelmente a da jovem atriz Peg Entwistle, de Wales. Enwistle tinha conseguido algum sucesso nos palcos, até ganhando papéis na Broadway, em Nova York, mas assim como muitos outros, elas foi atraída pelas luzes brilhantes de Hollywood, no centro de Los Angeles.Uma vez na Califórnia, ela encontrou uma pequena medida de sucesso quando atuou no filme “Thirteen Women”, mas a fama desejada ainda a evitava. Testes de projeção do filme foram ruins, e muito do trabalho dela foi cortado do produto final. Em 16 de setembro de 1932, ele subiu até o famoso sinal de Hollywood para seu ato final. Na época, o sinal ainda era “Hollywoodland”, e era meramente uma anúncio publicitário de um condomínio em construção. Entwistle deixou seus pertences, inclindo uma nota suicida, na base do sinal, escalou-o e saltou do topo da letra “H”.
Seu corpo ficou lá por dois dias antes de ser localizado por seu tio, que morava nos morros perto do sinal. Sua nota suicida dizia simplesmente: “Estou com medo, sou uma covarde. Desculpe qualquer coisa. Se eu tivesse feito isso muito tempo atrás, teria poupado muito sofrimento. P.E.”.Numa dessas viradas irônicas do destino, uma carta chegou a Entwistle no dia seguinte à sua morte oferecendo a ela um papel em um filme sobre uma mulher à beira do suicídio.
3. Morte por pilha de lixo
iStockphoto Amontoar lixo pode ser um sério problema para certas pessoas – que o digam os irmãos Collyer |
Dizem que o lixo de uma pessoa é o tesouro de outra, mas isso pode ficar fora de mão se você se tornar um colecionador de objetos inúteis e não jogar nada no lixo. A maioria das pessoas tem um pouquinho dessa tendência dentro delas, mas não a ponto de matá-las. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito sobre os irmãos Collyer, de Nova York.Langley e Homer Collyer mudaram-se para o Harlem, bairro de Nova York, em 1909, quando ainda estavam com 20 e poucos anos. Filhos de uma família de classe privilegiada, os irmãos se tornaram gradativamente fechados ao longo dos anos e começaram a acumular itens. Quanto eles acumularam? Estima-se que foram 180 toneladas (ou 163 toneladas cúbicas) de lixo no apartamento em que moravam. Candelabros quebrados, carrinhos de bebê estragados, pianos esmagados, relógios rachados e mobília mofada estavam amontoadas em cada canto de sua casa. Homer ficou cego nos anos 1930 e de cama em 1940 por causa do reumatismo. Seu irmão mais novo cuidava de cada necessidade sua e até guardou centenas de milhares de jornais na esperança de que Homer recobrasse a visão algum dia.
Estranhamente, a casa também tinha armadilhas ocultas para evitar invasores. Aconteceu disso ser a ruína de Langley quando ele tropeçou em uma dessas armadilhas e foi enterrado sob uma avalanche de lixo. Incapaz de ajudar, Homer acabou morrendo lentamente de fome enquanto seu irmão jazia sob a pilha de refugos. A polícia procurou em Manhattan por semanas antes de perceber que Langley estava enterrado em sua própria casa.
2. Morte por fenômeno inexplicado
HowStuffWorks Seriam alienígenas os responsáveis pela morte de 9 trilheiros russos? |
O que aconteceu exatamente para causar as mortes de nove trilheiros nos Montes Urais, na Rússia, em 2 de fevereiro de 1959, prmanece um dos mais notórios mistérios sem solução do país. Em 28 de janeiro, dez estudantes do Instituto Politécnico Ural saíram para fazer uma trilha de inverno. Um dos mebrosdo grupo ficou doente e foi deixado em um acampamento na montanha para se recuperar.Os outros nove nunca saíram da floresta, e o que os investigadores encontraram foi assustador e confuso. Sua tenda abandonada foi encontrada rasgada de dentro para fora, metade enterrada na neve, com os sapatos e os pertences dos estudantes ainda dentro. Os primeiros dois corpos foram encontrados no limite da floresta, descalços e vestidos com roupa de baixo. Outros três corpos foram encontrados próximos em condições similares. Dois meses depois, os últimos quatro corpos foram descobertos enterrados na neve a cerca de 75 m das primeiras vítimas.
Esses quatro estudantes tinha ferimentos internos massivos, costelas quebradas e crânios esmagados. Um deles tinha tido a língua arrancada. Uma coisa que deixou os investigadores perplexos foi o fato de que não havia sinais de luta nem ferimentos externos. As quatro últimas vítimas estavam usando algumas das roupas dos outros, que descobriu-se terem altos níveis de radiação.
1. Morte por descuido
Em 1982, o caminhoneiro americano Larry Walters, de Los Angeles, se aventurou nos céus de Los Angeles sentado em uma cadeira de praia de alumínio presa a 45 balões de gás hélio. Walters, que tencionava voar por algumas horas a apenas 9 m do chão, chegou a 5.000 m de altitude e ficou “preso” à sua cadeira no ar por 14 horas. Felizmente, os balões foram perdendo altitude e Walters foi resgatado com vida.
Divulgação O padre Adelir de Carli merece o prêmio da morte mais bizarra de todos os tempos |
O padre católico Adelir Antônio de Carli, do Brasil, não teve tanta sorte. Decidido a estabelecer um recorde mundial para voo em balão de gás com o objetivo de promover seu plano de construir uma parada de descanso espiritual para caminhoneiros, o padre pegou uma cadeira plástica leve, amarrou-a a balões de festa e partiu para a sua aventura.
Preocupado com segurança, em vez de amarrar na cadeira sanduíches e cerveja como fizera Walters, de Carli levou consigo um telefone por satélite e um receptor GPS. Contudo, o padre cometeu um erro fatal: não aprendeu a usar o GPS antes do fatídico voo que saiu de Paranaguá com destino a Dourados, no Paraná.
O tempo mudou, os ventos mudaram, e o padre pendurado nos balões de festa foi soprado em direção ao alto-mar. Enquanto ainda voava sobre a terra, de Carli poderia ter aberto o páraquedas, mas preferiu não fazê-lo. Perdido no mar, ele resolveu telefonar por ajuda, mas o resgate não sabia onde ele estava. De Carli ficou brigando com o GPS e a bateria do telefone acabou, sem que ele ou o resgate soubesse da sua localização. Pedaços de balões foram encontrados em montanhas e praias de Santa Catarina. Em 3 de julho, um pedaço de seu corpo foi encontrado boaindo a 100 km da costa de Maricá, no Rio de Janeiro.
Fonte: HowStuffWorks
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